Dia 59

Não se importar mais com que os outros tanto se importam é uma boa agora. Usar propositalmente os caminhos da afabilidade a nosso favor. Porque ser doce não é ter uma pedrinha de açúcar nas mãos, é saber dosar aos poucos o que temos aqui nesse pedacinho de terra. Pensamentos livres como balões ou balões livres como pensamento? Não sei. Só quero sentir o gostinho da felicidade de desembrulhar o presente esperado, sentir o coração bater pelo corpo inteiro. Sente? Entende? Querer repartir o amor. Isso não é só pra mim, é pra nós, pra gente, pro mundo. Um mundo inteiro que a gente vive e sobrevive. A gente se entrega e reparte a parte do meio que se repartiu inteiro em um milhão de sentidos que levam para cinco estrelas entrelaçadas em uma ponta só. Pensei que seria mais fácil explicar o que passou diante de mim outro dia. Não sei como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar. Recaio na inconstância das nuvens, sinto o coração bater pelo corpo inteiro. Não entende. Só sente.

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