E eu ainda me impressiono com a forma que a vida me põe de ponta cabeça.
Todas as coisas que já passei e como tudo me fez florescer para os novos dias. Sei lá, existem momentos em que é preciso parar, contar até dez, fazer uma careta, dar um sorriso e voltar. É como recomeçar um jogo. Prefiro ver assim certas coisas, porque tem tanta severidade aqui e acolá que simplesmente não dá pra definir a 'cor certa' da 'cor errada'.
Levantar cedo e ter um lindo sol amarelo no seu rosto, com um pai batendo panela, te fazendo cócegas ou puxando os cobertores da sua cama. Só pra você não levantar com aquele mal-humor típico da mocidade. Lembro de cada cena doida!
Acho que a vida de todo mundo deve ter um pouco disso. Voltar aquelas tardes em que ficávamos eu na companhia de mim ouvindo meus lováveis Rock and Rolls, indo para lugar nulo, visto por pessoa nenhuma. Parece estranho como tudo está aqui na minha frente e na minha mente de novo. E de novo eu não me esqueço as conversas longas que tive a oportunidade de ter com pessoas que realmente marcaram minha história com uma caneta marca texto. Pessoas essas que já estão lá longe onde só quem está lá sabe.
Momento de concluir coisas e tentar entender outras tantas. A vida é um filme onde bolhas de sabão não somem, balões não estouram e desenhos animados estão aqui e acolá nas esquinas das ruas só pra gente rir mais e lembrar quando é hora de grifar os acontecimentos com uma caneta marca texto de novo. A vida que todo mundo tem nem sempre é a que todo mundo quer ter, mas é aquela que precisamos aprender a viver pra depois aprender a saber pra só depois sentir a felicidade que não nos deixa de bochechas murchas e olhos encharcados de água salgada.
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