Dia 68

É algo imprevisível mais no fim está correto. Tudo fica certo quando a gente acha que tem uma confusão dentro da gente. A gente olha lá pra cima, lá para o  imenso azul acima de nossas cabeças e... Por que será que tudo se move conosco? Por que será que eu sorrio quando olho o céu ou tampouco tento imaginar o universo? Sei lá, isso não nos importa agora. 
Por que não pegamos as fotografias ou as imagens estáticas da nossa mente e colocamos  numa prateleira agora? Ah seria perfeito! É sempre assim, a gente nunca sabe como começa só sabe que no fim está correto, a confusão sai pra fora e aí ficamos desconsertados  tentando consertar uma bobagem que fica sempre maior e mais boba. A gente tem um pouco de desenhos animados dentro da gente. E os contos de fadas então, a gente tenta não acreditar mas é tão lindo que... dá vontade de acreditar! 
Vamos ficar na janela contando as gotas que escorrem por ela e fazendo desenhos no vapor formado na vidraça? No final a confusão se desarranja e o imprevisível ficou correto.  

Dia 67




A gente precisa saber falar, saber calar e sobretudo saber ouvir o que as palavras não dizem...

Dia 66


Têm momentos na vida que a única coisa que a gente precisa ou quer é um empurrão... Para ir além dos nossos limites ou ter uma vista mais bonita de certos horizontes.
Mas, e quando não existe quem nos empurre? Então deixamos o vento soprar. O vento sopra e somos levados como balões de ar quente. Só deixe as coisas pra trás, debruce e toque o topo das árvores de uma grande cidade. 
Lembra? Escrevemos aquele prelúdio dos nossos contos uma semana antes disso acontecer. Quer gastar uma tarde inteira num frio balão de ar quente? Vem comigo!
Eu mal posso esperar para beijar o chão onde quer que o vento nos deixe.
Você me deixou de cara feia ao contrário, e PLUFT! Nossas preocupações se foram...

Dia 65

E, é bem como diz a música: 
Romântico é uma espécie em extinção...♫

Dia 64

Meus olhos fotografam cada cena. Há um cinema em minha mente. 
Mas o que mais gosto de fotografar com meus olhos são os sentimentos. 
É isso mesmo, como tirar um raio-x, posso fazer isso sem problemas. 
O passo torto que o homem deu nervoso com algo ao virar aquela rua ou mesmo a garota boba que sorri quando ouve aquela música. Uma jovem senhora que se despede de seu marido no portão esperando que ele chegue ao seu destino a salvo. As paisagens são as mais diversas. O último beijo e as portas que se fecham pra um destino sem direção. Gosto dessa coisa de transmitir tudo o que tenho em mim por meus olhos. As histórias que tenho em mim são a mais pura mistura das mais absurdas sensações humanas. Ser humano tem essa coisa besta de achar que niguém os observa, ha, bela enganação! Há um cinema em minha mente e em cada sentimento que fotografo há o translado de histórias da nossa alma.

Dia 63

 Aparência pra que? Amor é de dentro não é?
Quero seu olhar fixado aos meus, quero sorrisos compartilhados, cochicho no ouvido e filmes sem noção só pra gente chorar de rir. Quero você me dando bronca porque esqueci as chaves de casa, correr na chuva de mãos dadas é uma boa, brincar de guerra de dedos e jogar video game um domingo inteiro, eu tiro o controle da sua mão só pra ter mais atenção. Mil batidas do coração marcam o tempo e fazem nosso planeta antes escuro ganhar vida . Vida. Então quando as luzes vacilarem essa noite brilharemos e seremos preenchidos por completo, nossos corações se derrentem. No fim das contas eu estou com você e me perco de mim.

Dia 62

"Descubra o amor
 Pegue um sorriso 
 e doe-o a quem jamais o teve...
 Pegue um raio de sol
 e faça-o voar lá onde reina a noite."
              
Eu tenho um pouco dessa mania de você.
Você é o meu paraíso, quando tudo está torto e sem conserto, é em você que eu penso. Passo mil noites em claro e em todas elas minha mente te pertence. Eu sei que sou assim meio desvairada, mas acontece que não tem como ser normal quando se ama. Não sou a melhor pessoa pra se amar mas sou quem ama sem medo. 
Não ligo pra toda essa modernidade que impulsiona o mundo e aprisiona o coração. Porque é assim todo romântico vive num mundo paralelo ao dos meros mortais. A gente tem o costume de pedir desculpas mesmo sem culpa só pra ver o outro sorrir, se emociona com coisas que 'todo mundo' diz ser sem sentido ou brega. Todo romântico tem mania de tocar o coração de intocáveis e doar o mais raro amor que existe: O amor da alma.

Dia 61



Não tem sinônimo pra isso que eu sinto. Não tem. Vira e mexe estou aqui escrevendo esquisitamente coisas que nem sei bem definir o que é ou como será. Não sei o que virá daqui pra frente. Passo horas incontáveis escrevendo e sorrio porque sei que mais cedo ou mais tarde você vai ler e sorrir também. Vejo mil de suas fotos e não me canso de admirar suas caretas, seus sorrisos e seu olhar sincero. Eu gosto. Você tem o dom de me desarrumar inteira, mas e daí? Eu gosto. Você sorri bonito e me acalma com as palavras, às vezes diz coisas que eu já sei e que são verdade, mas e daí? Você sabe como melhorar tudo com um sorriso. Meu Deus! É como se eu flutuasse e você estivesse de mãos dadas comigo. Sabe, não sei me expressar direito com o que falo por isso escrevo. A gente nunca perde as palavras na escrita e eu nunca ponho ponto final na estória de nós. Revejo suas fotos e penso: 'como você sorri bonito'. Sorri de dentro pra fora não de fora pra dentro.

Dia 60

Às luzes da cidade coisas acontecem, contraste de pessoas, imóveis e lugares. 
De um lado a senhora distinta em traje elegante porém triste, toma uma bebida quente em sua caneca de porcelana francesa com pouca simplicidade. Do outro um boteco, um garçon e centenas de baderneiros alegres dividem a garrafa de uma bebida qualquer num mesmo copo. De um lado a suntuosidade de uma pequena doceria. Do outro um galpão sem mais nem menos só ali servindo bebidas a moda do freguês.
Misteriosamente sempre adormecemos e acordamos nesta cidade, enlouquecidademos nela também. Sempre tem uma sombra em nosso rastro. É como o batom deixado no guardanapo de linho branco. A gente sempre sabe o que nos faz bem mas teima em provar fazendo uso e abuso do contrário. É a inversão dos cenários. Luzes contrapostas e impostas a nós. Tudo isso importa agora. Não é pra ter sentido é pra ser entendido e nada mais. Na obscuridade da cidade pessoas morrem e vivem na longínqua sombra delas mesmas. De um lado uma senhora bebe em  meio a badeirneiros alegres uma bebida qualquer sem copo, no gargalo. Do outro a vazia suntuosidade de uma doceria às moscas.

Dia 59

Não se importar mais com que os outros tanto se importam é uma boa agora. Usar propositalmente os caminhos da afabilidade a nosso favor. Porque ser doce não é ter uma pedrinha de açúcar nas mãos, é saber dosar aos poucos o que temos aqui nesse pedacinho de terra. Pensamentos livres como balões ou balões livres como pensamento? Não sei. Só quero sentir o gostinho da felicidade de desembrulhar o presente esperado, sentir o coração bater pelo corpo inteiro. Sente? Entende? Querer repartir o amor. Isso não é só pra mim, é pra nós, pra gente, pro mundo. Um mundo inteiro que a gente vive e sobrevive. A gente se entrega e reparte a parte do meio que se repartiu inteiro em um milhão de sentidos que levam para cinco estrelas entrelaçadas em uma ponta só. Pensei que seria mais fácil explicar o que passou diante de mim outro dia. Não sei como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar. Recaio na inconstância das nuvens, sinto o coração bater pelo corpo inteiro. Não entende. Só sente.

Dia 58

Nada dessas coisas agora. Largou as chaves sobre a mesa e saiu, carregando nas mãos algo que ninguém quis saber nos últimos tempos como estava, seu coração ainda palpitva fortemente. Há momentos em que precisamos colocar um sorriso faceiro em nossas maçãs rosadas, jogar o lenço que amarra nossos cabelos e nossa alma, olhar pro infinito azul lá em cima, colocar um óculos escuro e sem olhar pra trás carregar o que nos salva, o que nos resta, o que nos basta e nos contenta. Sutilmente, ninguém quis saber além dela como palpitou seu coração nos últimos tempos.

Dia 57


Às vezes o que a gente mais precisa e procura, é alguém que nos embaralhe inteiro como um jogo de cartas ou fones de ouvido, nos embrulhe feito presente, inverta o papel, sente no banco daquela velha praça e acenda uma vela nos dias em que a luz da nossa vida faltar. Sem culpa. Não queremos algo efêmero, buscamos alguém que segure o guarda-chuva junto das nossas mãos. Buscar alguém, encontrar aquele alguém que nos dias em que a paz estiver distante ande de mãos dadas conosco ante a aurora, nos olhe com um meio sorriso entre os lábios, nos reolhe, nos aponte o melhor caminho e nos diga como será o amanhã que enfim amanhecerá pra gente.

Dia 56

A busca por esteriótipos, ha, moldes de nós mesmos. Sempre buscamos nos outros aquilo que nos é falho. Cada coisa, cada passo, cada forma e expressões que tomamos para um futuro. Mais que futuro? Não há futuro, entende? Buscar cada vez mais as voltas nos relógios, as recordações mais fantásticas em nossas memórias ou os fantásmas de nós mesmos, talvez para assim reproduzir lá na frente aquilo que nossos pais fizeram conosco e sempre diziamos: "Quando eu tiver um filho não será assim". Só que nós nos esquecemos que lá na frente ou logo os passos serão dados por pequenos moldes de nós mesmos. Os tempos são outros e os relógios deram sobresaltos na imaginação de quem procurou aqueles fantásmas do passado tão presente...

Dia 55


E no silêncio da noite é que o coração gélido de um pulsar, palpita, numa intensa batida. Num compasso ritimicamente conhecido por nós meros mortais como: amor.
Aquele garoto, não  pareceu comum. Ele tinha algo mais. Ele estava ali mas,  nao estava. Ele parecia mergulhado dentro dele mesmo. Ele pareceu triste, mas ao mesmo tempo em êxtase de algum fato importante. A chuva caia e ele ali, pareceu até que estava sentindo as gotas dentro de si próprio. Como se querendo falar algo. Ele pedia para ser salvo! Mas quem o ouvia? Um grito pra dentro. O infinito salto que ele precisava dar pra alcançar o que ele sentia saudades. Ele sabia que se continuasse ali com as mãos nos bolsos e parado a vida não viria ao seu encontro. Só a paciência não lhe era suficiente, precisava de luta. Uma luta de espadas com o tempo talvez, já que voltar atrás ninguém mais pode. Espaço? Ele precisava acordar de uma sombra que antes de pesadelo já foi um sonho. Sonho de reis e rainhas? Não, de um nobre plebeu.
E de uma fresta da janelinha foi que uma garota o observou , era o sentimento que ela própria sentia e imaginou. Ele olhou para a janelinha e ambos se entreolharam sutilmente pela fresta.

Dia 54

Buscar as notas de músicas, os passos inesquecíveis, as emoções mais fortes que complementam o que complementado está. Não tem nada de doido aqui, é só sentimento.
A paciência de palavras mansas, olhar fixo e inerte em outros olhares, o mundo está lá longe, lá fora, lá... lá onde leões selvagens matam e se matam por um vício selvagem: a ganância. O 'ter' é sempre mais do que 'ser'. Porque? Pra que? Esqueçamos isso hoje.
É necessário olhar tudo com outros olhos. Os olhos da alma. Se não entender reolhe o novo de novo. O tempo não pára  e a vida é o maior acontecimento de nossas vidas. Todo mundo sorri quando você sorri, mas poucos são os que choram quando você chora. Aprenda, entenda, aproveite mais das nuvens de algodão, suba num tapete mágico e viage. O real e o irreal inverteram-se de papéis. Eu só quero ficar ouvindo você tocar cada acorde delicadamente como se fosse a mais perfeita melodia ou a batida supernova e te ouvir dizer o conto que contamos outro dia ou da história que se ergueu diante de olhares que se olharam e se complementaram. Olhares perdidos nos céus, porém, bem presos nos olhares da Terra.

Dia 53

Agora você sabe o que eu peço aos céus todas as noites.
Dizem que vale a pena ser assim, estar assim, então... permaneça.

Dia 52

Não tem como desvenciliar a mente de algo presente. Você tenta enganar, mente até pra si mesmo. Mas, é que... quando estamos próximos me sinto mais paciente.
E quando a morte chegar silenciosa e nos afrontar eu te segurarei em meus braços e direi sorrindo: - Ainda bem que tenho você. Só sorria de volta e de mãos dadas viajaremos diante de constelações e universos inteiros ou buscaremos a imensidão de céus dentro de nós. Meu coração é seu e nada mais me falta.

Dia 51

  
Desde agora para sempre. Foi a promessa que eu fiz por você para mim. É algo mais, o mais de algo. Resquícios de um tempo bom que passei enfim. Uma vida inteira pra sorrir. 
Saí do meu quarto e busquei algo quaquer pra comer, sentei-me no sofá e imaginei que estava aqui nesse lugar em que o silêncio parte de mim e me transforma na forma do barulho que procurei pra viver. Saber dizer coisas ou simplesmente não dizer nada. O sutil silêncio que meu corpo tomou foi necessário para uma retomada. Respirei fundo por tudo isso e... posso te ensinar como fazer sorrir um sorriso sem riso? - Hoje?
Desde agora para sempre.

Dia 50

Por mais amigos que você tenha é necessário aprender a olhar cada um de um jeito especial. 
 Torna-se algo simples quando os conhecemos por dentro. 
E eu te conheço. 
Certo dia conheci uma pessoa a quem devo coisas que jamais poderei pagar. Ele me ensinou a ver tudo com mais alegria, me ensinou que vendavais vem, nos transformam e nos dão força. Me mostrou que as nuvens são feitas de algodão sim e que dizer 'eu te amo' é coisa de amigo também. 
Passamos horas incontáveis se nos deixar, só sorrindo. Simples e fácil como nossa amizade. Um alguém que me olha de um jeito diferente, me entende e me puxa a orelha. Um amiguinho que se tornou amigo e que agora é um amigão, tenho orgulho de dizer isso. Me mostrou os melhores caminhos mas não me privou dos caminhos estranhos que eu teimei em querer ir. Mentiras verdadeiras ou verdadeiras mentiras que dizemos não nos machucam mais. Cada passo que tomamos para chegar até aqui foi responsável para construírmos essa ponte, uma ponte entre mim e você. Você me entende, eu sei. 
Temos medo, mas nos fazemos de valente como cavaleiros medievais à busca de talismãs esquecidos ou uma palavra doce dita de bem longe. A gente sorri e chora num mesmo dia se necessário. Seu abraço é acolhedor, você me acolheu e me fez renascer das cinzas como uma fenix que pousou em suas mãos e agora quer ser livre. Não podemos mais ter medo, lembra? É chegada essa hora em que tudo de melhor nos pode acontecer. Só aproveite o melhor de você em você mesmo. Temos o mundo em nossas mãos. Você é o responsável por aquilo que cativas. Corra, cative o mundo doce bravura! Vôe temos asas agora. Asas pros sonhos e pra liberdade...
Meu lord, que sempre dá margens para as minhas maluquices e não deixa espaço algum sequer para as lágrimas. Posso te abraçar hoje?  Sempre.
Andar pra frente e pra trás, dançar a valsa de mãos no chão e pés na cabeça, fazer caretas doidas na rua, sorrir e chorar de tanto rir...  E pra que começar de novo?  Podemos piscar o olho e tudo voltará a ser como era antes. Um café na cantina, duas pessoas distintas e distantes se olharam diferente aquela tarde.

Dia 49

Sombras, sempre elas.
Sombras de um, de dois ou de mil espelhos.
Sombras de palavras, passos, pessoas ou só sombras.
Brincar de desenhar imagens e rolar de rir quando aparece o que a gente pensou que só deviam ser sombras sombrias.

Dia 48



E eu ainda me impressiono com a forma que a vida me  põe de ponta cabeça. 
Todas as coisas que já passei e como tudo me fez florescer para os novos dias. Sei lá, existem momentos em que é preciso parar, contar até dez, fazer uma careta, dar um sorriso e voltar. É como recomeçar um jogo. Prefiro ver assim certas coisas, porque tem tanta severidade aqui e acolá que simplesmente não dá pra definir a 'cor certa' da 'cor errada'. 
Levantar cedo e ter um lindo sol amarelo no seu rosto, com um pai batendo panela, te fazendo cócegas ou puxando os cobertores da sua cama. Só pra você não levantar com aquele mal-humor típico da mocidade. Lembro de cada cena doida!
Acho que a vida de todo mundo deve ter um pouco disso. Voltar aquelas tardes em que ficávamos eu na companhia de mim ouvindo meus lováveis Rock and Rolls, indo para lugar nulo, visto por pessoa nenhuma. Parece estranho como tudo está aqui na minha frente e na minha mente de novo. E de novo eu não me esqueço as conversas longas que tive a oportunidade de ter com pessoas que realmente marcaram minha história com uma caneta marca texto. Pessoas essas que já estão lá longe onde só quem está lá sabe.
Momento de concluir coisas e tentar entender outras tantas. A vida é um filme onde bolhas de sabão não somem, balões não estouram e desenhos animados estão aqui e acolá nas esquinas das ruas só pra gente rir mais e lembrar quando é hora de grifar os acontecimentos com uma caneta marca texto de novo. A vida que todo mundo tem nem sempre é a que todo mundo quer ter, mas é aquela que precisamos aprender a viver pra depois aprender a saber pra só depois sentir a felicidade que não nos deixa de bochechas murchas e olhos encharcados de água salgada.

Dia 47

Uma noite dessas ele teve a nítida impressão:
 - Ela está aqui perto de mim. 
E descobriu que na verdade era: 
- Ela nunca saiu de dentro de mim.

Dia 46

Certa vez me disseram: " Os olhos são o espelho da alma". Mas eu às vezes prefiro dizer : ' O espelho dos olhos é a alma'. Parece doido dizer isso mas, presta atenção. Porque assim? Porque dizer isso? Simples e fácil de responder... Olhar de olhares. Não há voz no mundo capaz de decifrar a beleza ou a tristeza de um olhar. A alma pode. Sempre tem aquela pessoa que ninguém consegue entender porque entende tão bem a gente. Mergulhar num olhar, retirar aquele olhar da multidão e colocar num olhar de 'um só' ou 'só de um'. A gente nunca sabe como acontece, só acontece. Fácil, fácil. Podemos vislumbrar monstruosas montanhas, tentar ficar noites acordado e até fazer uma trança com os dedos mas, jamais decifraremos completamente o olhar que a vida tem pra gente. Porque é assim, todo mundo pensa que olha a vida mas, a vida nos olha primeiro sempre. Não questione, sinta. A vida nos olha e nós sorrimos pra ela. Nada de tristezas agora, sem aquelas coisas doidas que todo mundo tenta provar a vida inteira e nem consegue. 
Eu te desafio a olhar com a boca e sorrir com os olhos. Um, dois, três e já! Não vale mentir, tem que sorrir mesmo com os olhos e olhar com a boca. Fazer sua alma transparecer o universo inteiro, vamos sorrir. Tenta deixar sua alma sorrir junto contigo. Start! É ir até o final e começar.

Dia 45


E daí se você quiser sair por aí correndo? E daí? Podemos? Nós podemos. Rotas novas, caminhos. Passar uma madrugada inteira na estrada. Vida. E pra que viver mais ou menos? Pra que se prender a um passado? Pra que ficar aí sentado, parado no tempo feito uma estátua? Mexa-se! Tanta gente faz muito com pouco e pouco de nada. A última pétala ou a última viagem. Viva! Não se acorrente ao passado e seja um pouco doido. É assim não precisa chorar tanto, porque quando a gente sorri o universo inteiro sorri conosco. Parece engraçado, mas é exatamente assim que acontece. E se alguém te chamar de doido ou idiota por sorrir tanto das coisas, diga: - Sou mesmo. Porque para ser melhor a gente não pode ser mais ou menos, tem que ser inteiro. Não existe meio sorriso ou meia palavra. Existe? Não existe meio beijo ou meio aperto de mão. Existe? Ou é ou não é. E você é! Nós somos. Vamos fazer diferente hoje? Novos caminhos, rotas. E daí se você quiser ficar aí parado? E daí? Pode? Não pode. 
O que vai perder? A vida!

Dia 44


Pra que ser igual? Se ser diferente é mais legal. As diferenças estão no mundo, precisamos conviver com elas e aprender. Gosto de observar a capacidade que cada um tem em expressar sua vida e transformá-la numa bela composição ou melodia. 
É assim a gente vive, sorri, chora, canta... vive, sorri, chora, canta e dança. 
Todo mundo pode dançar a dança da vida e viajar em seus devaneios.

" E quando a vida te deixar sem palavras? Cante".

Dia 43

Silêncio! É bem isso que me disseram a pouco. Calados! Em silêncio para morrermos aos poucos ou vivermos mais. É assim que eles querem que você permaneça. Nem um passo a mais, nem a frente nem atrás. Eles querem decidir tudo, agora o comando foi dado a eles. E o seu silêncio é a única coisa valiosa que os interessa, visto que você e eu não temos boa conduta, não somos 'perfeitos modelos' de gentileza mas, eles reconhecem que somos a gentileza de perfeitos modelos de cópias programadas. Eles entendem que todo esse nosso protesto não é o silêncio que eles querem por isso nos sufocam a garganta com mentiras e com sonhos inalcançáveis. Palmas pra essa cambada de sujos homens feitos de lata e não de carne. Eles que tem sangue azul e não o vermelho sangue que faz qualquer um doar a vida pra vida realmente. Eles são os caras de pau que aparecem nas telas gigantes das casas das pessoas esperando comprar ou roubar-lhes o silêncio. 
Somos cópias feito de cópias, sentimos e não podemos dizer. Voz pra que?  Em silêncio para morrermos aos poucos ou vivermos mais.

Dia 42

Era como estar sozinha não estando. Em tempos como esse ela precisou morrer dentro dela pra aprender a viver o mundo do lado de fora. Porque agora é o momento das grandes revoadas e de passáros pequenos se tornarem gigantes. Andar devagar só pra não cair, só pra continuar andando. Somos o dom, temos esse dom de viver. Dizer 'tchau' pra todo aquele passado e sonhar! É assim quando a gente decide ser melhor. A música que invadiu o pensamento passou por aquele momento como um tufão de vento e se jogou ali diante dela. Agora a ampulheta do tempo foi quebrada e os graõs se tornaram sorrisos sozinhos e palavras não mais esquecidas e sim largadas na roda do tempo. A sorte de um realejo. A morte de mais um alguém.
Às vinte e três horas e vinte e três segundos, ela estava ali sentada e pensava só em voar, mas, não voar como os passáros porque ela aprendeu a voar como os anjos com um anjo. A noite não é pra dormir agora, é pra sonhar. Talvez sentir coisas sem explicar, imaginar quando não dá pra ver e rimar quando é só pra cantar. Um dia, uma noite ou mil madrugadas, não importa. "Liberdade e Igualdade" um lema, uma conquista que poucos acreditam. Ela acredita. Mas ela sente a insconstância dentro dela, como alguém que busca uma busca sem motivos. Rumos de rumos. Sentar e conversar horas à sós com si mesma. Olhar perdido na imensidão de um céu. O céu tinha as respostas exatas para suas indagações. Ela sabia, sentia. Ela aprendeu com a vida. Olhar pra fora dela. A batida de seu coração ecoou nos horizontes como um grito e sussurrou em si como a canção que ela nem sabia que sabia cantar tão afinadamente como os grandes músicos. Às vinte e três horas e vinte e três segundos nenhum minuto ou segundo a mais nem a menos, ela se mantinha viva um momento por vez.

Dia 41

Lembra? Aquela noite que estavamos sentados na lua sem ter o que fazer? Sorriamos feito dois bobos. Me lembro como se fosse hoje. As nossas conversas malucas e as nossas discussões sem sentido que só serviam pra nos fazer sorrir. E pra que ser tão normal? Se ser doido um pouco é mais legal. 
E eu te perguntei: - Quer ficar aqui? E você: - Quero. E eu: - Quanto tempo? Você: - O tempo que você me permitir. Você me permite? Eu: Permissão concedida! (sorriso sem graça de ambos ao fundo). Você: -  Por quanto tempo? Eu: Pra sempre!

Dia 40


Sabe cara, eu amo a simplicidade das coisas. Da vida.
É tão bom ser acolhido em um abraço. É tão bom comemorar o dia sem que se tenha algo pra comemorar. A arte do simples. O mundo de fantasias se recria em nossos olhos. A vida. O compasso do passo esquecido. O rumo de um rumo sem rumo. O relógio anda devagar agora e a simplicidade se repete. Quero ver a beleza das coisas e aproveitar mais disso! É fantástico, não percebe? O sorriso. O sabor que a vida tem. O livro esquecido na estante que sempre tem uma história interessante. O desabrochar da flor no deserto. Algo que a gente nunca espera sempre vem. A arte imita a vida. A vida se recria na arte.

Dia 39

Agradeço a você. Eu amadureci e me tornei melhor por você. Me tornei mais forte, mais feliz e você sabe. É como se meu coração já nem se lembrasse mais do passado. Você aqueceu ele e o tornou algo bom, feito um amor perfeito dos 'contos de fadas'. Penso em você todos os dias, instantes, momentos. Os anos viram meses, os meses dias, os dias horas, minutos... segundos e nada mais me falta. Tenho você aqui dentro. Mesmo longe sei que você continua aqui. Você é o primeiro pensamento do meu dia e o último da minha noite. O ombro que me acolhe é o seu, sempre. Sempre diz as palavras certas na hora certa. Sei lá se tudo isso já é meu, só sei que é bom sentir isso. Falta muita coisa e sobra tanta falta. Há tanto o que dizer que eu nem consigo. Não me esqueço do seu olhar sabe, sinto friozinho na barriga só de pensar. Seu sorriso sempre seu sorriso. Ele ainda me faz sorrir. Te conheço como nunca imaginei conhecer alguém. Conheci primeiro os teus defeitos e só depois pude admirar suas qualidades. As coisas mudam de uma hora pra outra. É como se meu universo tivesse sujo de tintas coloridas e a gente sorrisse disso tudo. É algo mais, é mais de algo. Porque eu amo quando você fica em silêncio olhando pra mim com esses olhos e fazendo careta. Seu sorriso. O seu sorriso é o meu universo colorido de tinta. Meu coração era feito tinta agora ele é feito de felicidade. Porque quando eu disser que 'te amo' quero só que você escute e entenda como eu amo amar você!

Dia 38

Refaça-se e disfaça-se dos teus restos, dos sentimentos mesquinhos. Solte aquela gargalhada que está engasgada. Sonhe..sonhe, vôe. Não tem segredo.
Descubra-se melhor do que antes a cada dia, caminhe no escuro, na calma da noite, respire. Inspire-se...Eu morri mais hoje, mas o  sentimento sobreviveu.
Uma última música, um último pedido. Um capítulo perfeito terminado.
Volta e meia tento achar um lugar na minha mente.

Dia 37


Porque o amor. Ah o amor!  É algo sublime, mas simples. Você só sente ele de  verdade uma vez, mas vai se apaixonar milhões de  vezes na vida.
Aquela sensação de querer dar a vida por alguém e de não se incomodar se a pessoa quiser dormir deitada no seu colo mesmo que de mal jeito, sempre tem um jeito. Isso só acontece um vez. Querer ver aquele alguém feliz acima de tudo independentemente se isso afetará sua vida ou não. Isso sim é amor. Amor não é egoísta. Amor que é amor sabe muito bem deixar livre. Pode sim machucar algumas vezes mas, quando é amor a gente sente lá no fundo, lá na alma. Os olhos se emocianam a toa com uma cena romântica que presenciam, as pernas começam a tremer a toa, acontece a taquicardia, palpitações e as borboletas no estômago não tem algo melhor de se sentir. A gente só sente isso quando a gente ama. E não desama e nem se ama assim do dia pra noite. Amor é algo como conhecer os defeitos daquele alguém e não tentar mudar. É apenas contornar a situação, como um rio faz quando há obstáculo.  O amor de verdade não capaz de pedir algo em troca.

Ela tinha um coração. Ele também. Os dois juntos poderiam sobreviver do mesmo. Formavam o famoso ' um de dois' e nada mais. 

Dia 36


Faça o que você quiser, seja como quiser. Lute, grite, pule , dance e seja como quiser. Seu entusiasmo não tem limites. E o amanhã? O que é? A consequência do hoje multiplicado em momentos.

Dia 35

Hoje, posso voar. Tenho asas!
Flutuo em uma nuvem onde ninguém pode chegar perto, meus sonhos. Só meus.
O concreto e o céu trocam de lugares. Então agora meu teto está pintado com espaços cósmicos que só eu posso chegar. Voarei para um condomínio na Via Láctea.
Meu talismã já não está esquecido e eu não abrirei mão, nunca abrirei mão de viver isso tudo! Quem levou você pra longe? Posso te ver tocando um acústico numa nuvem de gás. Toca aí um som maneiro! Vamos fazer um heavy metal pra Deus. O que acha?
Maluquice ou não, minha imaginação está me levando embora. A fantasia sussurra em meu ouvido. Estou com medo de nunca sentir medo.
Olhe para cima, ha, você me perderá de vista se piscar duas vezes.
Sonhar mais uma vez . Cantar e dançar numa estrela. O sol é o único lugar que não podemos ir. Olha só, pode ver? É como se o universo inteiro conspirasse a nosso favor.
 E todos eles fizessem o acústico junto com a gente.
Maluquice ou não, minha imaginação está me levando embora.O concreto e o céu trocam de lugares. Posso sentir você. Segura minha mão, vamos alcançar a lua hoje. 
Podemos voar. Temos asas!


Dia 34

Talvez um dia eu volte, talvez um dia eu queira estar lá novamente.
Mudei coisas de lugar, parei de me importar com pessoas que simplesmente não me queriam por perto. É assim, um dia todo mundo cansa e 'caí fora.'
Depois de tanto andar por esse caminho conheci pessoas. Vivi outras vidas além da minha vida com elas. Elas não me deram palavras vazias, elas me deram a mão, o amor e a esperança que já me faltava. Sentia-me sem direção e não me restava nem a ilusão. 
Aprendi muito disso tudo porque a sós não tem niguém sozinho. Caminhei. Aliás caminho até hoje. Faço meu caminho de estrada em estrada, vivo livre de mim mesma é como se todo aquele passado pesado tivesse se desprendido e voado pra longe como a brisa suave que toca meu rosto e sobressai em meus cabelos. E não precisei de muito, não preciso de nada. E nas tardes que penso em voltar, sento a beira dessa velha estrada e vejo o quanto cresci diante da vida e o quanto diminui diante das pessoas. Não precisava ter sido assim, mas foi. E eu já nem sinto mais a dor e nem ódio que me acorrentava. E quer saber? Liguei meu botão de foda-se pra quem pensou que minha mudança era pura rebeldia. 
Um dia a gente precisa tirar férias da medriocridade e hipocrisia desse mundo. Um mundo onde os desajustados não têm espaço. Cansei de quem só fala e nada faz. O mundo não precisa de figurantes. Precisa de protagonistas!

Dia 33

Você acredita em destino? Eu, acredito em partes, pois o destino é a gente quem faz.
Um dia desses cinco pessoas me ensinaram a acreditar mais em mim e na vida.
Quem são? Ah, sim esqueci de dizer. Mas posso lhe garantir que eles formam o meu 'Quinteto Fantástico'. Por ordem: Henrique (o sumido), Leandro (a cachorra)  Maurício (o romântico), Milton ( o japonês mais lindo), Vitor ( o senhor ninguém).
Sabe, eles são os caras. Malucos, sensíveis, drámáticos (as vezes), calmos e tímidos. HAHA'
Eles são os caras que me abraçam e que cuidam de mim. São os caras que sabem quando eu não estou bem só com um olhar. São os caras que me apoiam e me dão bronca se eu estiver errada. Eles são os garotos mais importantes da minha vida. Posso até dizer que são verdadeiros irmãos. Eles gostam de boa música,  de jogar video game, de bagunçar e sim nos divertimos a valer quando estamos juntos. Os caras que não me abandonam, que aguentam minhas chatices e maluquices, que fazem do meu sorriso o mais alegre possível. Eles não se importam se eu estou com o cabelo bagunçado mas reparam nas minhas roupas e quando não passo lápis preto nos olhos... Me dão ombro pra desabafar quando eu mais preciso. Somos maluquinhos.
Corremos na chuva, voltamos andando pra casa depois da aula, contamos piadas bobas. Somos felizes assim rindo e sorrindo.
E sabe aqueles dias que você só quer ficar quieta? Então, eles não deixam! Eles me abraçam quando sinto frio, andamos de braços dados e já nos perdemos no metrô. Só com eles, os meus irmãos.
Em pensar que só nos conhecemos por uma trapalhada... Um momento de risos incotroláveis faz bem e como faz!

Dia 32

Sabe, hoje eu posso dizer que sou feliz. 
Varri toda a sujeira escondida em baixo do tapete, você me ajudou. Nós, só nós sabemos o que é necessário para dar certo. 
É como se você segurasse minha mão e dissesse:  - Vamos lá! 
E nós não precisamos de mais nada. E eu sinto aqui dentro que você me entende. 
Você é a nota musical que eu mais gosto daquela música. Da nossa música.
Hoje eu sonhei contigo, era como num pavilhão de mil espelhos e você se multiplicava, disse palavras sumiu. Reapareceu aqui em um só dentro de mim.
E cada dia que passa, eu sobrevivo com meu coração que só espera por você. Ele espera porque ele sabe que você sempre vem. Por que quando eu não estava legal quem cuidava de mim era você. Gosto da forma que sorrimos sempre, gosto de deitar no seu ombro e pedir sempre aos céus pra que isso tudo jamais tenha fim. Eu prestei a atenção em você, seu olhar, sempre esse olhar. Não sei definir exatamente isso tudo aqui, mas é assim que eu gosto. Vamos deitar na grama, apontar pro infinito, imaginar que não existe mais relógios e que nossas preocupações são só breves momentos e que se fecharmos os olhos elas irão pra longe. Vamos? Prometo não soltar da sua mão, prometo te abraçar quando você mais precisar. Por que é assim quando um amor de verdade vem, a gente nunca esquece.



Dia 31

    Olhei-me no espelho logo pela manhã. Uma manhã qualquer, como alguém que nada quer. Talvez eu até quisesse algo mas, sabe quando você nem sabe o que é? Então foi bem assim. Olhei, olhei outra vez  e olhei novamente só que agora bem no fundo dos meus olhos e pensei: ' O que realmente me faz feliz?' 
    A resposta foi clara: ' Nada.' Mas, não porque eu não tenha motivos pra sorrir lógico que tenho. É que não tenho algo ou alguém que me faz feliz porque todos que me cercam sabem como me deixar sempre assim.
   Lembranças da minha infância retrocedem em minha mente e no meu ser completando-me em coisas que eu sei como são importantes. Os sabádos brincando na rua até tarde, as conversas no portão porque meu pai não me deixava sair sem terminar o dever de casa, os puxões de orelha, as cartas pra fada madrinha quando no fim das contas eu nem escrevia e só desenhava, os acampamentos no jardim da vizinha.. ah! Eram bons momentos. Colocávamos colchões em nossa barraca improvisada e ficavamos lá morrendo de medo do 'bicho papão', contando histórias de terror e olhando o céu, adormeciamos. Agradeço por todos os arranhões e beliscões, as bagunças que aprontavamos na volta pra casa. Agradeço também por algumas cicatrizes que tenho até hoje em minhas pernas, porque foram com elas que aprendi a ser melhor sem alterar minha essência. E mesmo com os vários amigos que tenho atualmente não me esqueço das nossas caras viradas, não me esqueço dos nossos segredos trocados, não me esqueço das nossas 'dancinhas malucas' eu sei que você também se lembra. Das músicas que marcaram nossa infância. E das nossas bandas favoritas. Os filmes de terror que viram sempre boas comédias em nossas mãos.  
   Agora, cada um segue seu respectivo caminho escolhido pra vida sem abandonar essas lembranças que no fundo a gente sente lá dentro que serão lembranças do mais simples presente que nos forá destinado com um único rementente que tem por sobrenome: Felicidade.