7 de setembro e a independência de um povo dependente. Carente.
Transformados em joguetes, esses somos nós. A prova disso está nesse país sem vergonha que a gente vive.
Crianças com crianças nos colos, por entre olhares gritam. É como se esse som criasse formas. Formas de pessoas abandonadas, de sorrisos amarelados e de rostos com as marcas dos tempos. Nos olhares a experiência e o cansaço, nas mãos as marcas da sociedade injusta e na mente a sabedoria marginalizada.
Essa é a figura de nós. Esses são os figurantes que protagonizam o nosso natural, frondoso e sobretudo injusto Brasil.
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