Existe algo mais demodê do que o amor? Digo, demodê para o mundo.
Clichê, passado, batido, todo mundo sabe sempre como começa: Um sorriso, uma palavra, um toque, um olhar. Nada a mais nem a menos. Apenas ridículo, apenas amor.
Todo mundo ama à todos e o mundo... Não ama ninguém. Acontece com frequência.
E o amor aquele difícil de se livrar e gostoso de sentir ainda existe? É daqueles que faz a gente sair gritando na rua ou correr na chuva. Daqueles que faz a gente rir só de ouvir o nome ou a voz da pessoa. Daqueles dos calafrios na espinha, das pernas tremulas e sorrisos desfarçados. Ah é, ficou demodê! Tão demodê, que eu nem o reconheço mais entre as pessoas. Só vejo olhos cerrados entre ruas e braços cruzados com hostilidade.
O comum das pessoas é viver sem amor. Viver sem esse amor aí descrito acima. Infelizmente essa é a mais cruel da realidade. O amor entre duas pessoas não é essa coisa banal que vemos nos jornais, nas revistas. Eu ergui a placa do: "Banalizaram o amor!" Mas, quem liga?! Quem quer saber? Afinal o amor ficou demodê, mudo. E o mundo não ama mais ninguém.
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