Dia 176

Eu, somente eu posso dizer minhas inquietudes. Barco a vela, vira-trança, brinca de dançar no mar. Lápis de cor pra colorir minha imagem e sons da imaginação. Fotos, sorrisos... Há um cinema em mim. Pés no chão, mãos dançantes e um coração sem parada, rumo à liberdade. Escola mundo. Gira pára, resguarda cada pequena criatura. Homem, máquina, destrói mundo. Mudo. Superstições, crenças, religião, talismãs, tudo é uma coisa só! Ouça o som do silêncio meu bem. Veja a figura mais maluca das nuvens. Olha lá! Viu o que eu vi?! Entende o que o mundo não entende? Ande do meu lado e eu vou te guiar... Resguardo, proteção. Infindas palavras.
Talvez tudo isso seja só questão de gesto, jeito. Um jeito-gesto particular de cada inquietude da alma.